Estou disposta a despir-me de qualquer mascara que essa
sociedade hipócrita obriga a todos a vestir. Sou carne, sou hormônios, sou
instintos e tenho a chave para meu gozo, já que nunca me pegou a insana idéia de
ser proibido sentir, não me é possível mentir pra mim mesma que minha
sensibilidade animal não existe... Tenho consciência de que existem conseqüências
e por isso algumas coisas são proibidas, porém muitas vezes situações colocam a
razão de lado... Tornam inevitável a defesa do real em prol do social e do bem
estar psíquico.... Os custos disso
bem... já sabemos quais serão... Vou
começar pelos mais obscuros... Vou contar-lhes sobre o meu primeiro gozo, aos
14 anos. Eu já não era mais virgem, perdi com um garoto que também era ainda
intacto... por escolha já que acreditava ser merecedora do mesmo que daria..
mas isso é outra história, o importante aqui é que apesar de ter já conhecimento
de sexo, e já ter inclusive outro namorado eu desconhecia a experiência do
orgasmo... Eu era uma menina muito atraente que aos 13 anos já ostentava um
corpo perfeitamente torneado, morena 1,67, cabelos lisos até a cintura, bumbum
redondinho e empinado e um jeitinho manhoso devido aos mimos que toda mãe que
se preze dispõem a sua única filha. Mas os mimos não vinham apenas da mamãe e
sim dos avôs que eram como pais pra mim. Tudo começou quando meu avô, homem
culto que me havia ensinado tudo de mais importante sobre honestidade, cultura
etc, não conseguia se conformar com o fato de perder minha presença outrora
constante devido ao fato de eu ter um namorado firme desde cedo... É eu estava
crescendo e minhas horas não eram mais deles...
Sem leituras à noite, sem a netinha escolhendo a roupa e a gravata... Sem
as torradas do final da tarde... As
reclamações não tardaram a iniciar-se, então eu por vezes ia com meu namorado
ver meus avôs. Meu namorado era constantemente bombardeado de perguntas sobre o
futuro, desdenhado e humilhado com uma feroz sutileza... Meu avô
definitivamente o perseguia, pedia coisas absurdas como: Pegue aqueles tijolos
(pátio em reforma) que estão daquele lado e coloque-os daquele outro, ou
traga-me uma pizza daquele lugar que não tem tele entrega etc. Simultaneamente
não parava de dizer a mim e a todos o quanto eu era perfeita, que eu poderia
ser o que quisesse na vida e que tudo o que eu fazia ficava impecável. Eu não
desconfiava de nada, já que de certa forma sempre tinha sido assim, comigo ele
sempre foi especial, diferente, são exemplos: Meu avô era é do tipo dominado
pela minha avó, porem quando eu queria algo ele se posicionava a meu favor;
também era bastante avarento mas sempre
me dava dinheiro; e não gostava de carregar crianças no colo nem meus tios nem
meus outros primos o tiveram presente... mas comigo... assim mesmo minha avó
também era assim diferente comigo.. então nada me era estranho, minha avó sedia
aos meus caprichos com bastante facilidade e eu os amava e amo alem de qualquer
coisa, também costumo ceder a eles da mesma forma...
Assim passaram alguns meses e foi quando tudo começo a
realmente me parecer estranho... sempre fui carinhosa e abraços e beijos com
ambos sempre foram naturais e eu era a única da família que obtinha e dava esse
tipo de afeto a eles mas os abraços de meu avô estavam diferentes, eu os sentia
de outra forma, arrepiavam, desnorteavam, me faziam sentir coisas novas boas
mas ansiogênicas..algo estava errado. Eu ainda desconhecia o que já que ele me
causava essa sensação sem tocar-me em nenhuma zona erógena, e também não roçava
em mim o seu membro, mas algo estava diferente, a se estava. Comecei então a
negar seus abraços estava assustada, isso gerou maior obstinação em meu avô e
logo vieram as chantagens emocionais e perguntas descabidas: Você não me ama
mais eu sabia, cresceu e vai me esquecer me abandonar, tu és a única que nos dá
carinho eu não agüento isso etc... Foi quando ele ficou agressivo com meu
namorado e bem mais direto nas suas dolorosas flechadas.. : Você não vai ser
capaz nunca de cuidar dela, você é um ninguém, ela merece mais, e você vai
atrasar minha pequena etc. Eu comecei então a brigar com ele... Hora quem sabia
se meu namorado era bom ou ruim pra mim era eu e pronto! Foi o suficiente meu
avô surtou de vez: Me diz você beija seu namorado¿ Como é que você beija ele me
mostra, garanto que ele não sabe como te beijar aquele menino morno, idiota, vagabundo
etc, Depois pedia desculpas e comprava coisas pra mim, mas isso não fazia
diferença eu estava confusa, e muito furiosa... Lhe falei então sobre as
sensações que os abraços me causavam e que algo estava errado nisso, não era
como sempre.. era diferente... Ele negou que estava diferente, disse que era
minha adolescência que me confundia e que eu não podia privar-lo de meu afeto
que eu o tirava a vida assim... me falava chorando eu o abracei senti com mais
intensidade, cada célula do meu corpo gritava, o arrepio era de perder-se no
espaço e no tempo.... empurrei ele e atirei os doces que me trouxe dizendo que
daqueles eu não gostava que ele nem sabia mais do eu gostava... Minha mãe
chegou e viu a sena... enfureceu-se comigo... eu sempre fui meiga atenciosa e
certamente aquilo era uma atitude que ela não queria ver de sua pequena
menina... Obrigou-me então me redimir com meu avô, eu iria dormir na casa dele como
sempre fazia quando minha avô ou ele viajavam. Nunca desobedecia minha mãezinha
não questionei, sabia que tinha tido uma atitude errada e ainda acreditava que
podia ser tudo da minha cabeça, eu desconhecia o significado daquelas
sensações, me sentia uma garota muito má... como eu poderia ser assim com meu
querido avô, que sempre foi meu protetor, meu pai, meu mentor, ele não mentiria pra mim...
Fui então passar a noite com ele, fizemos as torradas com
azeite de oliva como de costume, lemos um livro novo, por um instante baixei a
guarda e ele se aproximou, me abraçou em frente a lareira, eu de camisolinha
curtinha, nem me dava conta na época que isso era sensual, eu era apenas uma
menina manhosa abraçando o avô. Senti um avassalador arrepio da pontinha do pé
até meus fios de cabelo suspirei e amoleci, senti algo como uma dor na minha
xexequinha (era assim que mim mãe chamava minha vagina então...), mas não era
uma dor ruim era uma dor boa... como podia... eu o afastei com muita
dificuldade, já que meu corpo pedia que eu ficasse assim naquele abraço envolvente
e silencioso... Disse que queria que minha husky dormisse dentro de casa
naquele dia, eu precisava de uma desculpa, não tinha coragem de novamente dizer
que sentia algo estranho.. ele disse que sim mas que não conta-se pra minha avô
pois eu colocava ela em cima da cama e isso não era permitido. Meu avô deitou
no quarto dele e me chamou para dar boa noite eu fui e ele pediu pra eu ficar
só um pouquinho como eu fazia antes, que ele precisava da minha atenção eu
chamei minha cachorrinha pra cima da cama, com uma sensação de que precisava de
algum tipo de proteção e fiquei lá com ele... sem encostar em nem um pedacinho
de pele eu o sentia... eu me sentia como nunca antes eram os hormônios já
soltos no ambiente e implorando para que o instinto vencesse as barreiras do
racional me levantei e disse boa noite... ele foi atrás e meu abraçou com
fome... Era certamente desconhecido não eram meus seios, nem minhas ancas, nem
meu sexo em si, era eu, eu que ele devorava inteira, com sua respiração me
tomava, me dominava, sem força sem pensamento, sem razão sem limites, me conduziu
ao quarto neste momento eu estava à zero de razão, embriagada de ferormônios, suava
perdida em suas mãos. Mãos que deslizavam até minha xexequinha que doía gostoso,
tirou minha calcinha e eu montei nele, sentindo por primeira vez um genuíno
orgasmo, algo realmente transcendental, meu coração parecia que iria sair do peito,
pensei que iria morrer, morrer de prazer, realmente essa seria a resposta da
pergunta: Como você gostaria de morrer¿ De prazer certamente, no meio de um
explosivo orgasmo, sim a vida pode ser melhor e a morte pode ser
compensadora... Apôs experimentar a melhor sensação de toda minha existência
voltou-me de imediato a razão e sai correndo para meu quarto me vesti e fui
para a casa de meu namorado... sem dizer uma palavra para meu avô sem conseguir
encaixar nenhum pensamento..
TEXTO SEM REVISÃO, NÚ, VIVO!
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