sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

GOZO...


Estou disposta a despir-me de qualquer mascara que essa sociedade hipócrita obriga a todos a vestir. Sou carne, sou hormônios, sou instintos e tenho a chave para meu gozo, já que nunca me pegou a insana idéia de ser proibido sentir, não me é possível mentir pra mim mesma que minha sensibilidade animal não existe... Tenho consciência de que existem conseqüências e por isso algumas coisas são proibidas, porém muitas vezes situações colocam a razão de lado... Tornam inevitável a defesa do real em prol do social e do bem estar psíquico....  Os custos disso bem... já sabemos quais serão...  Vou começar pelos mais obscuros... Vou contar-lhes sobre o meu primeiro gozo, aos 14 anos. Eu já não era mais virgem, perdi com um garoto que também era ainda intacto... por escolha já que acreditava ser merecedora do mesmo que daria.. mas isso é outra história, o importante aqui é que apesar de ter já conhecimento de sexo, e já ter inclusive outro namorado eu desconhecia a experiência do orgasmo... Eu era uma menina muito atraente que aos 13 anos já ostentava um corpo perfeitamente torneado, morena 1,67, cabelos lisos até a cintura, bumbum redondinho e empinado e um jeitinho manhoso devido aos mimos que toda mãe que se preze dispõem a sua única filha. Mas os mimos não vinham apenas da mamãe e sim dos avôs que eram como pais pra mim. Tudo começou quando meu avô, homem culto que me havia ensinado tudo de mais importante sobre honestidade, cultura etc, não conseguia se conformar com o fato de perder minha presença outrora constante devido ao fato de eu ter um namorado firme desde cedo... É eu estava crescendo e minhas horas não eram mais deles...  Sem leituras à noite, sem a netinha escolhendo a roupa e a gravata... Sem as torradas do final da tarde...  As reclamações não tardaram a iniciar-se, então eu por vezes ia com meu namorado ver meus avôs. Meu namorado era constantemente bombardeado de perguntas sobre o futuro, desdenhado e humilhado com uma feroz sutileza... Meu avô definitivamente o perseguia, pedia coisas absurdas como: Pegue aqueles tijolos (pátio em reforma) que estão daquele lado e coloque-os daquele outro, ou traga-me uma pizza daquele lugar que não tem tele entrega etc. Simultaneamente não parava de dizer a mim e a todos o quanto eu era perfeita, que eu poderia ser o que quisesse na vida e que tudo o que eu fazia ficava impecável. Eu não desconfiava de nada, já que de certa forma sempre tinha sido assim, comigo ele sempre foi especial, diferente, são exemplos: Meu avô era é do tipo dominado pela minha avó, porem quando eu queria algo ele se posicionava a meu favor; também era bastante  avarento mas sempre me dava dinheiro; e não gostava de carregar crianças no colo nem meus tios nem meus outros primos o tiveram presente... mas comigo... assim mesmo minha avó também era assim diferente comigo.. então nada me era estranho, minha avó sedia aos meus caprichos com bastante facilidade e eu os amava e amo alem de qualquer coisa, também costumo ceder a eles da mesma forma...
Assim passaram alguns meses e foi quando tudo começo a realmente me parecer estranho... sempre fui carinhosa e abraços e beijos com ambos sempre foram naturais e eu era a única da família que obtinha e dava esse tipo de afeto a eles mas os abraços de meu avô estavam diferentes, eu os sentia de outra forma, arrepiavam, desnorteavam, me faziam sentir coisas novas boas mas ansiogênicas..algo estava errado. Eu ainda desconhecia o que já que ele me causava essa sensação sem tocar-me em nenhuma zona erógena, e também não roçava em mim o seu membro, mas algo estava diferente, a se estava. Comecei então a negar seus abraços estava assustada, isso gerou maior obstinação em meu avô e logo vieram as chantagens emocionais e perguntas descabidas: Você não me ama mais eu sabia, cresceu e vai me esquecer me abandonar, tu és a única que nos dá carinho eu não agüento isso etc... Foi quando ele ficou agressivo com meu namorado e bem mais direto nas suas dolorosas flechadas.. : Você não vai ser capaz nunca de cuidar dela, você é um ninguém, ela merece mais, e você vai atrasar minha pequena etc. Eu comecei então a brigar com ele... Hora quem sabia se meu namorado era bom ou ruim pra mim era eu e pronto! Foi o suficiente meu avô surtou de vez: Me diz você beija seu namorado¿ Como é que você beija ele me mostra, garanto que ele não sabe como te beijar aquele menino morno, idiota, vagabundo etc, Depois pedia desculpas e comprava coisas pra mim, mas isso não fazia diferença eu estava confusa, e muito furiosa... Lhe falei então sobre as sensações que os abraços me causavam e que algo estava errado nisso, não era como sempre.. era diferente... Ele negou que estava diferente, disse que era minha adolescência que me confundia e que eu não podia privar-lo de meu afeto que eu o tirava a vida assim... me falava chorando eu o abracei senti com mais intensidade, cada célula do meu corpo gritava, o arrepio era de perder-se no espaço e no tempo.... empurrei ele e atirei os doces que me trouxe dizendo que daqueles eu não gostava que ele nem sabia mais do eu gostava... Minha mãe chegou e viu a sena... enfureceu-se comigo... eu sempre fui meiga atenciosa e certamente aquilo era uma atitude que ela não queria ver de sua pequena menina... Obrigou-me então me redimir com meu avô, eu iria dormir na casa dele como sempre fazia quando minha avô ou ele viajavam. Nunca desobedecia minha mãezinha não questionei, sabia que tinha tido uma atitude errada e ainda acreditava que podia ser tudo da minha cabeça, eu desconhecia o significado daquelas sensações, me sentia uma garota muito má... como eu poderia ser assim com meu querido avô, que sempre foi meu protetor, meu pai, meu mentor,  ele não mentiria pra mim...
Fui então passar a noite com ele, fizemos as torradas com azeite de oliva como de costume, lemos um livro novo, por um instante baixei a guarda e ele se aproximou, me abraçou em frente a lareira, eu de camisolinha curtinha, nem me dava conta na época que isso era sensual, eu era apenas uma menina manhosa abraçando o avô. Senti um avassalador arrepio da pontinha do pé até meus fios de cabelo suspirei e amoleci, senti algo como uma dor na minha xexequinha (era assim que mim mãe chamava minha vagina então...), mas não era uma dor ruim era uma dor boa... como podia... eu o afastei com muita dificuldade, já que meu corpo pedia que eu ficasse assim naquele abraço envolvente e silencioso... Disse que queria que minha husky dormisse dentro de casa naquele dia, eu precisava de uma desculpa, não tinha coragem de novamente dizer que sentia algo estranho.. ele disse que sim mas que não conta-se pra minha avô pois eu colocava ela em cima da cama e isso não era permitido. Meu avô deitou no quarto dele e me chamou para dar boa noite eu fui e ele pediu pra eu ficar só um pouquinho como eu fazia antes, que ele precisava da minha atenção eu chamei minha cachorrinha pra cima da cama, com uma sensação de que precisava de algum tipo de proteção e fiquei lá com ele... sem encostar em nem um pedacinho de pele eu o sentia... eu me sentia como nunca antes eram os hormônios já soltos no ambiente e implorando para que o instinto vencesse as barreiras do racional me levantei e disse boa noite... ele foi atrás e meu abraçou com fome... Era certamente desconhecido não eram meus seios, nem minhas ancas, nem meu sexo em si, era eu, eu que ele devorava inteira, com sua respiração me tomava, me dominava, sem força sem pensamento, sem razão sem limites, me conduziu ao quarto neste momento eu estava à zero de razão, embriagada de ferormônios, suava perdida em suas mãos. Mãos que deslizavam até minha xexequinha que doía gostoso, tirou minha calcinha e eu montei nele, sentindo por primeira vez um genuíno orgasmo, algo realmente transcendental, meu coração parecia que iria sair do peito, pensei que iria morrer, morrer de prazer, realmente essa seria a resposta da pergunta: Como você gostaria de morrer¿ De prazer certamente, no meio de um explosivo orgasmo, sim a vida pode ser melhor e a morte pode ser compensadora... Apôs experimentar a melhor sensação de toda minha existência voltou-me de imediato a razão e sai correndo para meu quarto me vesti e fui para a casa de meu namorado... sem dizer uma palavra para meu avô sem conseguir encaixar nenhum pensamento..   
TEXTO SEM REVISÃO, NÚ, VIVO!

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